São Paulo inicia vacinação contra vírus sincicial respiratório para gestantes neste sábado
- Sábado, 06 Dezembr
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Vacina contra vírus sincicial respiratório começa a ser aplicada neste sábadoA Prefeitura de São Paulo começou neste sábado (6) a vacinar gestantes a partir da 28ª semana contra o vírus sincicial respiratório (VSR). É a primeira vez que o imunizante é oferecido pela rede pública de saúde.O VSR causa infecções nas vias respiratórias — especialmente nos pulmões e no trato respiratório inferior — e é o principal responsável por quadros de bronquiolite em recém-nascidos.Incorporada ao Calendário Nacional de Vacinação da Gestante, a vacina previne infecções graves causadas pelo vírus em bebês menores de 6 meses. Segundo a Prefeitura, a capital recebeu do Ministério da Saúde cerca de 34 mil doses, que estão sendo distribuídas às unidades de saúde.Aos sábados, a vacinação ocorre nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, das 7h às 19h. De segunda a sexta-feira, o atendimento é feito nas UBSs, também das 7h às 19h.Para se vacinar, a gestante deve apresentar um documento de identificação e comprovação da idade gestacional (28 semanas ou mais). A disponibilidade de doses nas unidades pode ser consultada pelo sistema De Olho na Fila.Vacina contra vírus sincicialReprodução/Prefeitura de São PauloAumento de casos em 2025O VSR é comum no inverno e complicações associadas a ele, como bronquite, bronquiolite e pneumonia, levaram a 83 mil internações de bebês prematuros, entre 2018 e 2024, no Brasil. Em 2025, os casos de VSR em bebês tiveram um aumento de 52%.A vacina tem potencial para prevenir cerca de 28 mil internações por ano, oferece proteção imediata aos recém-nascidos e vai beneficiar aproximadamente 2 milhões de bebês nascidos vivos.A cada cinco crianças infectadas pelo VSR, uma necessita de atendimento ambulatorialEm média, uma em cada 50 acaba hospitalizada no primeiro ano de vida.No Brasil, cerca de 20 mil bebês menores de um ano são internados anualmente.O risco é mais elevado entre os prematuros, cuja taxa de mortalidade é sete vezes maior do que a de crianças nascidas a termo.


